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Apple “treme” com veto da China ao iPhone e perde 200 mil milhões em bolsa

Como resposta ao veto da tecnologia chinesa em países ocidentais, a China “pagou na mesma moeda” e as consequências têm sido absolutamente desastrosas para a Apple, num momento que devia ser de expectativa e otimismo para a gigante tecnológica.
8 – Tim Cook (223,8 milhões de euros)
8 Setembro 2023, 09h09

A Apple já perdeu quase 200 mil milhões de dólares (187 mil milhões de euros) em bolsa nas últimas sessões de mercado e a razão para essas perdas, de acordo com os analistas, parece estar no veto da China ao iPhone.

Apple lucrou 15 milhões de dólares por minuto entre abril e junho

Como resposta ao veto da tecnologia chinesa em países ocidentais, a China “pagou na mesma moeda” e as consequências têm sido absolutamente desastrosas para a Apple, num momento que devia ser de expectativa e otimismo tendo em conta que dentro de poucos dias a gigante tecnológica vai apresentar o iPhone 15.

Em Wall Street, os títulos da Apple fecharam a sessão desta quinta-feira com uma queda superior a 3,5%, colocando a ação nos 176 dólares. O motivo para estas quedas abruptas está relacionado com a decisão das autoridades chinesas no sentido de proibir a utilização do iPhone em agências e empresas estatais do país.

Recorde-se que a China é o maior mercado estrangeiro da Apple mas também a base de produção global do gigante tecnológico. No entanto, e numa aparente retaliação à limitação da tecnologia chinesa nos EUA e na Europa, as autoridades chinesas estão agora a fazer um esforço para reduzir a sua dependência da tecnologia estrangeira, nomeadamente dos EUA.

Apesar das tensões entre Washington e Pequim, Tim Cook visitou a China em março e aproveitou para enaltecer a relação entre esse país e a Apple, considerando-a simbiótica, avança este sábado o Financial Times. “A Apple e a China cresceram juntas e a relação tem sido simbiótica”, explicou Tim Cook, numa altura em que a Apple está, em contraste, a tentar  transferir as suas operações de fabrico para fora da China. A Índia é um dos destinos que estão a ser testados.

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