O iPhone chegou a Portugal no dia 11 de julho de 2008 através da Vodafone e Optimus (antiga designação da NOS), pouco mais de um ano após ser anunciado nos Estados Unidos, em janeiro em 2007. Nos últimos 17 anos, a Apple vendeu aproximadamente 2,3 mil milhões de telemóveis da marca em todo o mundo.
O ano de maior sucesso nas vendas do iPhone terá sido bastante recente, em 2021, quando o iPhone 13 chegou ao mercado e conquistou mais de 241 milhões de consumidores. Globalmente, o número de utilizadores deste smartphone é 1.460 milhões, ou seja 18,2% da população mundial.
Os números foram divulgados esta terça-feira pela consultora tecnológica DemandSage ao jornal espanhol “El Economista”, mas na quinta-feira vão certamente ser atualizados na sequência da apresentação de resultados financeiros da Apple.
As vendas do iPhone representam mais de metade (53,36%) das receitas totais da Apple. Nos Estados Unidos, o iPhone tem uma quota de mercado de 61,3% no sector dos smartphones (2024), na Europa é de apenas 35,84%, na China 22,37% e em África 14,18%, de acordo com a mesma fonte de informação.
A Apple pretende que as baterias do próximo iPhone (16) sejam produzidas na Índia e, de acordo com o “Financial Times”, não só transmitiu aos fornecedores de componentes essa preferência como os incentivou – pelo menos, à Desay of China – a abrir mais fábricas em território indiano.
O analista Vítor Madeira disse, ao Jornal Económico, que será positivo se conseguir manter o nível de qualidade e garantir uma redução dos custos. “Esta decisão estratégica parece ser, em primeira instância, uma questão de guerra comercial entre China e EUA. No entanto, existem outras localizações que têm feito concorrência direta à China, como o caso de Taiwan, Vietname e Índia”, começa por explicar o analista da XTB.
“Além disso, o forte abrandamento macroeconómico na China, principalmente dos consumidores, também pode ter impacto na decisão, já que a empresa tem reduzido os preços na China para escoar a produção. Portanto, o facto de os custos não serem tão competitivos e de o país também já não ter a procura interna desejada parecem ser as razões plausíveis desta mudança”, sublinha.
Segundo os cálculos da DemandSage, mais de um terço (35%) das pessoas que têm iPhone também têm o relógio inteligente da marca (Apple Watch).
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