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Apreendidas 22 armas de fogo a empresa de segurança ilegal em Moçambique

As autoridades moçambicanas a apreensão de 22 armas de fogo de diferentes calibres que se encontravam nas mãos de uma empresa de segurança privada que operava ilegalmente.
5 Novembro 2023, 15h38

As autoridades moçambicanas anunciaram, na Beira, a apreensão de 22 armas de fogo de diferentes calibres que se encontravam nas mãos de uma empresa de segurança privada que operava ilegalmente no centro de Moçambique.

“O processo está ainda na fase instrução criminal, como é sabido. Foi apreendido tudo à empresa, incluindo os materiais lá existentes. E quanto às armas, encontram-se no comando provincial. Quando tomámos o conhecimento do funcionamento irregular da empresa tomamos as devidas providências em termos de apreender as armas que estavam com os trabalhadores”, disse José Corado, procurador chefe na cidade da Beira, centro de Moçambique.

De acordo com José Corado, as 22 armas foram apreendidas na empresa Gigante Panda, que operava nas províncias de Sofala e Maputo, onde apesar das sanções anteriores continuou a prestar serviços aos seus clientes, clandestinamente.

“Nós não temos conhecimento onde é que realmente estava a funcionar, porque não existe um endereço físico ou um edifício próprio deles. E sobre esta questão do funcionamento irregular a Procuradoria está a fazer tudo o que é possível para estancar este problema”, afirmou ainda.

Acrescentou que a empresa de segurança privada pertence a um cidadão chinês e continuava a operar em Sofala depois de ter sido encerrada por ordens da Procuradoria-Geral da República (PGR) na província, em fevereiro último.

Nas suas diligências, a PGR em Sofala proibiu, segundo uma nota datada de 30 de junho, que a empresa exercesse qualquer atividade de segurança em todo o território nacional.

“Correm trâmites, na PGR provincial em Sofala (…) em que são arguidos Jiye Zhuo e Kaman Lau Ming Kwan, indiciados pelo crime de branqueamento de capitais. Estamos ainda na parte de instrução, tentando localizar o proprietário”, frisou o procurador.

Mais de três mil trabalhadores da empresa já se tinham manifestado anteriormente, reclamando dois meses de salários em atraso, sobretudo por os patrões, visados neste processo, se encontrarem em parte incerta.

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