A Arábia Saudita confirmou que Jamal Khashoggi foi morto no consulado em Istambul, no seguimento de uma luta, segundo noticia a agência Reuters. Esta é a primeira vez que o país admite a morte depois de o desaparecimento do jornalista, há duas semanas, ter levado a duras críticas e tensão de vários países, incluindo os EUA.
O rei saudita Salman demitiu cinco autoridades por causa do incidente, que causou protestos internacionais. Foram também detidos 18 cidadãos e foi ordenada uma reestruturação aos serviços secretos sauditas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, reagiu no Twitter e afirmou que a informação é credível. Mas os legisladores norte-americanos, citados pela Reuters, consideraram difícil acreditar, sinalizando uma batalha sobre quais as ações poderiam ser tomadas contra a Arábia Saudita, um importante aliado do Ocidente.
A Arábia Saudita não forneceu nenhuma informação que explicasse as circunstâncias que levaram à morte de Khashoggi e não ficou claro se outros governos estariam satisfeitos com ela.
O saudita de 60 anos residente nos EUA, que trabalhava para jornais como o Washington Post, era uma das vozes mais críticas do rei saudita. Jamal Khashoggi entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul no dia 2 de outubro para pedir um documento que lhe permitisse casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.
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