A Arábia Saudita reduziu a sua exposição à Tesla, de acordo com informação veiculada pelo Financial Times (FT). O anúncio surge quatro meses depois do CEO, Elon Musk ter sido acusado de fraude por ter anunciado a privatização da empresa, vendendo ações por 420 dólares.
No seguimento deste anúncio considerado fraudulento, o Fundo de Investimento Público (PIF, sigla em inglês) do país árabe protegeu a sua participação de 4,9% na construtora norte-americana, com a ajuda da sociedade gestora de participações, JPMorgan Chase. De acordo com fontes citadas pelo ‘FT, esta situação terá ocorrido a 17 de janeiro depois do encerramento dos mercados.
O acordo significa que, embora ainda detivesse as ações, o PIF ficaria com pouca exposição se o preço das ações caísse. Os potenciais ganhos também seriam limitados se o valor das ações subisse, congelando o investimento de 2,9 mil milhões na empresa norte-americana.
A decisão, através de um programa de cobertura implementado este mês, marca a última reviravolta na relação entre o PIF, o fundo estatal supervisionado pelo poderoso príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, e o antigo CEO da Tesla.
A 7 de agosto, o FT revelou pela primeira vez que o PIF havia comprado uma participação de 4,9%, tornando-se num dos cinco principais acionistas da Tesla. Minutos depois da notícia ter sido publicada, Musk ‘twittou’ iria retirar a empresa da bolsa com financiamento garantido, o que resultou numa crise traduzida em acusações civis de reguladores dos EUA.
Am considering taking Tesla private at $420. Funding secured.
— Elon Musk (@elonmusk) August 7, 2018
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