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Argentina assegura apoio dos EUA, mas não ‘desliga’ ligações com a China

Mais dinheiro do FMI está a chegar à Argentina, com o apoio de Washington. Mas, apesar disso, Milei acionou parte de um empréstimo patrocinado por Pequim. O país está a meio ano de eleições e há maus sinais no horizonte.
Argentine presidential candidate Javier Milei addresses supporters as they react to the results of Argentina’s runoff presidential election, in Buenos Aires, Argentina November 19, 2023. REUTERS/Agustin Marcarian
20 Abril 2025, 12h00

Ao contrário do que eram as expectativas de Javier Milei, o presidente da Argentina, o país não conseguiu escapar ao processo de instalação das novas tarifas decretadas pela administração norte-americana, mas, ao mesmo tempo que conseguiu ficar na ‘banda curta’ dos 10% (tal como o Brasil e o Paraguai, por exemplo), voltou a ser alvo de ‘carinho’ especial por parte das instituições financeiras internacionais.

Milei tinha a expectativa – como disse em entrevista recente – de conseguir vir a encontrar-se com o seu homólogo Donald Trump para com ele combinar o fecho de um acordo de livre comércio entre os dois países. Mas aquele que chegou a ser conhecido como o ‘Trump da América Latina’ não conseguiu ir tão longe como chegou a achar possível.

Entretanto, a Argentina recebeu esta semana a primeira tranche de 12 mil milhões de dólares novo programa de financiamento concluído com o Fundo Monetário Internacional (FMI) – e que ascende a um total de 20 mil milhões. Segundo as contas avançadas pelo governo, a tranche permitiu que as reservas brutas tenham subido para 36,799 mil milhões de dólares, o maior nível desde abril de 2023, com as reservas líquidas a passarem para terreno positivo (4,6 mil milhões, que comparam com o nível negativo de sete mil milhões registado anteriormente).

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