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Argentina congela preços dos combustíveis até julho

Governo do presidente Maurício Macri liberalizou os preços dos combustíveis que, em 2017, aumentaram 32%, acima da inflação de 25%.
9 Maio 2018, 15h54

No mesmo dia em que decidiu pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para conter a escalada do dólar, o governo argentino negociou com as empresas do setor de energia um acordo para congelar os preços dos combustíveis durante os próximos 60 dias.

Assim, evitou o aumento de 12%, que as companhias tinham previsto implementar, depois da moeda norte-americana sofrer uma valorização na Argentina e também em outros países emergentes, como Chile e Brasil.

O motivo do congelamento, assim como o eventual acordo com o FMI, é manter a inflação sob controlo. O governo do presidente Maurício Macri liberalizou os preços dos combustíveis que, em 2017, aumentaram 32%, acima da inflação de 25%.

Diante da escalada do dólar na semana passada, e o aumento do barril do petróleo, que superou os 75 dólares, as empresas argentinas do setor energético já tinham planeado ajustar os preços. Mas o governo conseguiu convencê-las a manter os preços congelados durante dois meses.

Segundo uma nota do Ministério de Energia, foi firmado um acordo com Macri, a estatal YPF, a Shell Argentina e a Pan American Energy. O congelamento termina em julho, altura em que as empresas terão autorização para compensar as perdas acumuladas.

Esta quarta-feira, a oposição abre outra frente contra o governo no Congresso. Vai apresentar na Câmara dos Deputados um projeto de lei para limitar as tarifas dos serviços públicos, que Macri também liberalizou.

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