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Arrendamentos expresso. 19% das habitações ficam menos de 24 horas no mercado, diz o Idealista

Braga foi a capital de distrito em que uma maior parcela das casas foram arrendadas em menos de 24 horas. Foi o caso em 24% dos negócios. Seguem-se Lisboa (18%), Coimbra, Setúbal e Aveiro (todas 17%), Porto (13%) e Faro (12%).
crédito à habitação
16 Novembro 2022, 13h38

Cerca de 19% das casas arrendadas através do Idealista em outubro estiveram menos de 24 horas no mercado. Destas, 28% foram casas com rendas inferiores a 750 euros, 22% entre 750 e mil euros, 11% entre mil e 1.500 euros e 11% com rendas superiores a 1.500 euros, de acordo com o comunicado da empresa divulgado esta quarta-feira.

Olhando em detalhe para as sete capitais de distrito com maior oferta em outubro, Braga foi aquela em que, em termos relativos, uma maior parcela das casas foram arrendadas em menos de 24 horas. Os chamados “arrendamentos expresso” ocorreram em 24% das operações. Seguem-se Lisboa (18%), Coimbra, Setúbal e Aveiro (todas 17%) e Porto (13%). Na sétima posição, surge Faro, onde 12% das habitações estiveram menos de um dia no mercado.

Grande parte da procura, um pouco por todo o país, centra-se nos arrendamentos mais acessíveis, com preços abaixo dos 750 euros. Destaca-se de Faro, onde 50% dos negócios fechados em outubro por menos do que esse montante mensal. Com números menos elevados surgem Lisboa (47%), Braga (45%), Porto (28%), Coimbra (27%), Aveiro (23%) e Setúbal (22%).

Para intervalos de maior valor das rendas, a percentagem de arrendamentos em menos de 24 horas reduz-se. Entre os 750 e os mil euros, por exemplo, Lisboa é líder entre as capitais de distrito, com 26% das habitações arrendadas num espaço inferior a um dia. Seguem-se Braga (21%), Porto (20%), Setúbal (18%), Aveiro (17%), Faro e Coimbra (ambas 12%).

Para arrendamentos num intervalo compreendido entre os mil e os 1.500 euros, Lisboa registou 17% em menos de 24 horas, ao passo que as cidades do Porto e Faro se ficaram pelos 8%. Por último, no arrendamento de casas por valores superiores a 1.500 euros, a liderança também pertence a Lisboa, com 11%, seguindo-se o Porto, com 5%.

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