[weglot_switcher]

As máquinas têm os mesmos valores que nós?

Filósofo e professor da Universidade de Pequim, Grève tem vindo a percorrer a lógica da filosofia aliada ao tema da Inteligência Artificial, do desenvolvimento do futuro da tecnologia e da própria Humanidade. Conversa com um dos oradores do primeiro Festival Internacional de Filosofia em Portugal, a realizar em Cascais.
13 Junho 2025, 20h00

Para Sebastian Sunday Grève, filósofo alemão que estudou em Londres e trocou Oxford pela Universidade de Pequim, onde investiga e leciona, já estamos a assistir a uma relação colaborativa entre humanos e máquinas, as quais, na sua opinião podem ter consciência. Resta saber até que ponto a vida em conjunto, e em condições de igualdade, poderá ser bem-sucedida. Já lá iremos. Depois de um simples, mas complexo “porquê”.

Acha que a filosofia precisa de reinventar-se para se relacionar com outras áreas do conhecimento?
A filosofia, pela sua própria natureza, tem de se reinventar constantemente. E uma das suas atividades é perguntar porquê, pedir uma explicação, não deixar de questionar. Por isso, diria que somos naturalmente filósofos. Penso que toda a gente passa por esta experiência quando uma criança pequena se apercebe, pela primeira vez, que pode continuar a perguntar “porquê” aos adultos. É natural que façam perguntas e obtenham respostas.

Conteúdo reservado a assinantes. Veja o artigo completo aqui. Edição do Jornal Económico de 13 de junho.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.