Como se transformou o mercado de trabalho em Portugal desde a pandemia?
Sobretudo em duas vertentes: por um lado, a forma como se trabalha, as ferramentas que nós temos. Quando pensamos em antes da covid, pensamos que team meetings, Zoom, Skype eram ferramentas ou que não eram utilizadas em Portugal, de todo, ou as empresas que as utilizavam faziam-no quase como recurso secundário. Passou a ser “a” ferramenta. Hoje, já não trabalhamos sem pensar que podemos fazer reuniões, com todas as vantagens que isso tem, via Teams. É a eficiência, é a gestão do tempo, é também a metodologia da agenda de trabalho que está associada. A pandemia veio trazer ao nosso dia a dia ferramentas que nos tornam mais ágeis e mais eficientes.
Num segundo patamar, também houve uma mudança na mentalidade. Percebemos que queremos trabalhar de uma forma menos pessoal e estamos bem com a questão do teletrabalho, que claramente era algo que antes da covid não só as empresas viam como dificuldade, mas também as pessoas. Hoje, há um exercício até de alguma resistência para retomar paradigmas antigos.
Uma terceira, já um bocadinho mais consequente disso, é que esta flexibilidade também nos associou a podermos ver que podemos ter mais do que uma relação de trabalho, ou seja, o emprego para a vida já não é um conceito que esteja enraizado – ainda está bastante, mas muito longe daquilo que era.
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