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ASPL quer ser recebida pelo ministro da Educação. Docentes de grupos de risco é principal preocupação

Associação Sindical de Professores Licenciados reafirmou esta sexta-feira, 25 de setembro, o pedido de reunião urgente com Ministério da Educação para tratar das condições de trabalho nas escolas.
  • Máscaras N95
25 Setembro 2020, 18h12

A ASPL – Associação Sindical de Professores Licenciados continua a insistir para ser recebida pelo ministro da Educação com urgência. São várias as preocupações, com destaque para os docentes que pertencem a grupos de risco. No ofício enviado esta sexta-feira, 25 de setembro, esta estrutura sindical frisa “a necessidade de docentes pertencentes a grupos de risco poderem continuar a beneficiar do direito a especial proteção”. Deverão ser resguardados do serviço presencial, ao abrigo do artigo 25º- A do Decreto-Lei n.º 20/2020, de 1 de maio, que continua em vigor, acrescenta o documento.

Obrigar estes docentes a entrarem em baixa médica, para além de forçado”, é, na perspetiva da ASPL, “errado”, na medida em que poderá ter como consequência que muitos alunos não venham a ter professor, quando os podiam ter em regime não presencial.

No documento dirigido ao ministro Tiago Brandão Rodrigues, a ASPL defende que “os docentes, pertencentes a grupos de risco, serão muito necessários ao sistema de ensino”, realçando que “serão também muito importantes para o reforço das aprendizagens, sobretudo ao nível dos apoios educativos, das coadjuvações, incluindo as coadjuvações em tutorias específicas, quer no vasto conjunto de tarefas que cabem ao diretor de turma, algumas das quais podem ser realizadas à distância.”

Uma semana depois do início do ano letivo com aulas presenciais, a ASPL não tem dúvidas de que “é preciso fazer mais e melhor” para assegurar as condições de saúde e segurança nas escolas. “Falta de assistentes operacionais nas escolas, turmas com elevado número de alunos e a impossibilidade de cumprimento do distanciamento físico mínimo exigido pela Direção Geral da Saúde são alguns dos aspetos mais preocupantes”, denuncia.

 

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