A Assembleia de Credores que ia votar o plano que afecta os obrigacionistas da antiga Portugal Telecom e da PTIF – Portugal Telecom International Finance, foi suspensa por 20 dias.
O adiamento da Assembleia de Credores foi votado a pedido da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e defendido pelas administradoras da Recuperação Judicial da Oi.
Esta é a reunião em que se vai votar plano que pode deixar os obrigacionistas da ex-Portugal Telecom mais duas décadas à espera.
A assembleia de credores da Oi que discute a aprovação do novo plano de recuperação judicial da companhia está marcada para 25 de março e, até lá, a empresa também conseguiu uma prorrogação do stay period — janela em que execuções de dívida estão suspensas.
A assembleia ocorreu com um quórum alto, com 94,7% dos credores presentes. Mas o encontro chegou a ser suspenso por uma hora para que os administradores e as companhias pudessem conversar sobre possíveis alterações no documento.
A operadora de telecomunicações brasileira, Oi, apresentou no dia 6 de fevereiro uma segunda versão do Plano de Recuperação Judicial que altera substancialmente as condições oferecidas aos obrigacionistas da antiga Portugal Telecom e da PTIF – Portugal Telecom International Finance.
O segundo plano da Oi tem um profundo impacto naqueles credores que tinham a expectativa de começar a receber a primeira tranche de reembolso já em agosto de 2024, tal como noticiou o Jornal Económico.
O plano é particularmente negativo para os credores com mais de 20 mil dólares de obrigações.
Para os créditos até 10 mil dólares, está previsto o reembolso integral sem juros até 31 de dezembro de 2024 e, para os créditos entre 10 mil e 20 mil dólares, o reembolso integral está previsto ocorrer até 31 de dezembro de 2026.
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