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Associação Portuguesa de Imprensa elogia sistema de apoios na Madeira

O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, elogiou hoje no Funchal o sistema de apoios atualmente em vigor na Madeira.
2 Junho 2017, 17h19

Falando no âmbito das Jornadas de Direito da Comunicação Social realizadas hoje no Funchal, João Palmeiro destacou o facto do executivo insular ter resolvido “o problema do Jornal da Madeira” que deixou de integrar as empresas públicas regionais por ter sido vendido por 10 mil euros a dois grupos empresariais regionais.

O Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, chegou mesmo a afirmar que a antiga situação do Jornal da Madeira era uma “vergonha nacional e internacional”.

João Palmeiro elogiou o novo “o sistema de apoios da Região ao setor da comunicação social” considerando-o “motivo de reflexão, porque aponta caminhos certos e ajuda a viabilizar os jornais”.

“Não podemos matar o papel”, concluiu João Palmeiro que lembrou o facto de a Madeira ter “um dos jornais centenários mais antigos do país”, o Diário de Notícias.

Miguel Albuquerque lembrou que a resolução da situação do Jornal da Madeira – privatização da antiga empresa pública – resultou de “um compromisso do Governo Regional”, e admitiu que depois da aprovação do novo sistema de apoio ao setor dos média regionais – o programa MEDIARAM – “existe agora um quadro jurídico de apoios que assegura a pluralidade na imprensa”

Calvão da Silva, do Instituto Jurídico da Comunicação – entidade organizadora das Jornadas alertou para a necessidade do jornalismo mais tradicional ter em consideração novos desafios que não podem ser escamoteados, nomeadamente o chamado “jornalismo do cidadão, que de jornalismo não tem nada”. Calvão alertou também para os defeitos negativos causados pela pressão mediática, das redes sociais sobre os meios de comunicação social tradicionais e da necessidade de observância dos princípios e dos valores essenciais do direito como garantia de uma sociedade democrática mais sólida.

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