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Ataque à Academia: Ministério Público pede absolvição de Bruno de Carvalho

As alegações finais do ataque à Academia de Alcochete levado a cabo a 18 de maio de 2018 estão a decorrer no Tribunal de Monsanto. Além do antigo presidente do Sporting, o Ministério Público pede também que sejam ilibados Nuno Mendes, conhecido como ‘Mustafá’ líder da Juventude Leonina e Bruno Jacinto, na altura oficial de ligação dos adeptos.
Cristina Bernardo
11 Março 2020, 12h44

O Ministério Público (MP) vai pedir a absolvição de Bruno de Carvalho de autor moral do ataque à Academia de Alcochete ocorrido a 18 de maio de 2018. Além do antigo presidente do Sporting, o Ministério Público pede também que sejam ilibados Nuno Mendes, conhecido como ‘Mustafá’ líder da Juventude Leonina e Bruno Jacinto, na altura oficial de ligação dos adeptos, avança o jornal “Expresso”.

As alegações finais estão a decorrer esta quarta-feira, 11 de março, no Tribunal de Monsanto em Lisboa. Por terra cai também a tese de terrorismo, dado que segundo o MP não ficou provado que os 41 arguidos queriam intimidar a população em geral, além dos jogadores. Os 41 arguidos que entraram em Alcochete deverão ser acusados dos crimes de introdução em lugar vedado ao público: 17 deles por ofensa de integridade física e 25 por crimes de ameaça agravada. De fora ficam também os crimes de sequestro.

Em relação à expressão utilizada por Bruno de Carvalho “façam o que quiserem”, o MP considera não existir uma relação causa efeito entre a frase e o que se veio a passar em Alcochete, dado que essa expressão foi feita mais de um mês antes das agressões em Alcochete. Sobre a hora do treino mudada para o dia 15 de maio, o MP diz que não se prova que tenha sido feita pelo antigo presidente do Sporting.

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