Num mundo em que os reguladores e os diferentes stakeholders esperam mais das organizações, como se pode assegurar que os comportamentos do dia-a-dia dos seus colaboradores estão alinhados com os padrões de conduta e valores vertidos nos seus códigos de ética?

No EY 15th Global Fraud, observa-se num universo de 2550 participantes, de mais de 50 países, que 1 em cada 5 entrevistados (20%) com menos de 35 anos, têm uma maior propensão para justificar um comportamento de fraude ou de corrupção para cumprir os seus objetivos financeiros. Por outro lado, participantes com mais de 35 anos têm uma menor tendência a justificar comportamentos antiéticos (13%). Assim, considerar que a cultura de ética será transformada com a evolução de novas gerações, é tão errado como achar que bastam códigos onde a aderência de colaboradores é não raras vezes insuficiente ou até nula.

Com a mudança de paradigma, torna-se essencial focar em 3 novos vetores:

  • Uma visão da compliance, focada na predição de comportamentos antiéticos e na promoção de ações de prevenção a riscos advindos desses comportamentos;
  • Integridade onde as pessoas, individualmente, reconhecem a sua responsabilidade e um papel de agente ativo na promoção de atitudes e valores éticos, através da sua implicação na construção e implementação de códigos, políticas e procedimentos que sejam adaptados às organizações a que pertencem;
  • Ativação Cognitiva promovida de forma contínua, onde fatores situacionais beneficiam da promoção do reforço positivo, do change management e criam momentum na forma como os colaboradores se podem sentir empowered em fazer a diferença.

A visão da ciência comportamental para com os dados disponíveis permite identificar padrões e comportamentos a promover e a mitigar. Esta análise realizada em tempo real através da aplicação de técnicas de Data Analytics e AI, avalia a maturidade da empresa e acompanha importantes decisões que têm de ser tomadas num nível de conhecimento digital sem precedente. As análises promovem sistemas de aprendizagem contínua, que influem positivamente nos comportamentos dos colaboradores tornando-os parte ativa da mudança, o que a médio-prazo reduz custos associados aos procedimentos de compliance da organização.

A área de Forensics & Integrity da EY diferencia-se nesta área, aliando a sua experiência na mitigação de comportamentos antiéticos em diferentes setores com a capacidade de introduzir novas formas de analisar comportamentos, nomeadamente através da ciência comportamental e da análise de big data. Esta experiência traduz-se não só em KPIs para relatórios de avaliação, mas ações concretas de inovação que se ilustram em questionários, sensibilizações e mensagens adaptadas a riscos inerentes a colaboradores e organizações.

A Ativação Cognitiva, tem um efeito positivo na robustez da cultura de compliance da organização como um todo, alargando o espectro igualmente às pessoas e stakeholders.