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Atividade económica abrandou ligeiramente na última semana, aponta BdP

Apesar da ligeira diminuição em relação ao registado na semana anterior, o pico da atividade económica em maio até se registou no arranque da semana em análise.
Pessoas fazem fila para entrar numa loja, no dia que marca o início da terceira fase de desconfinamento em Portugal, no Centro Comercial UBBO, na Amadora, 19 de abril de 2021. Portugal inicia hoje a terceira fase do desconfinamento com a reabertura de mais escolas, lojas, restaurantes e cafés, um levantamento de restrições que não é acompanhado nos 10 concelhos onde a incidência da covid-19 é maior. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
27 Maio 2021, 11h28

A atividade económica em Portugal abrandou ligeiramente no período compreendido entre 17 e 23 de maio em comparação com a semana anterior, segundo os dados do Banco de Portugal (BdP), mantendo-se, ainda assim, dentro do intervalo registado nos dois períodos anteriores.

O indicador diário de atividade económica (DEI) abrandou muito ligeiramente na semana terminada a 23 de maio, com a média móvel semanal centrada a 20 de maio a registar o valor mais baixo deste mês. No entanto, o valor fica acima do registado no final de abril, quando o país se preparava para entrar na fase final de desconfinamento após os longos meses de fevereiro e março.

Outro resultado a assinalar prende-se com o pico da atividade registado a 17 de maio, o primeiro dia da semana em análise. Ainda assim, e apesar do máximo registado desde 13 de abril, o indicador do BdP aponta para uma semana de ligeiro abrandamento da economia.

O DEI ganhou uma importância acrescida no contexto da pandemia, ao compilar uma série de aspetos da vida diária em quase tempo real. Isto tornou-se altamente relevante num contexto de rápidas alterações às medidas de contenção e as implicações que estas têm no dia-a-dia dos agentes económicos.

Explica o BdP, este indicador “cobre diversas dimensões correlacionadas com a atividade económica em Portugal, sumariando a informação das seguintes variáveis diárias: tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, consumo de eletricidade e de gás natural, carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes”.

O indicador consistia numa comparação homóloga até março, quando o efeito base causado pelo cenário altamente atípico e gravoso de 2020 começou a influenciar os resultados deste ano. Desde aí, e de forma a contornar este efeito, a comparação é feita usando a média apurada nos dois anos anteriores.

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