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Atividade económica cresce 0,9% na Madeira

No ano este é o segundo menor crescimento apenas superando a subida de 0,8% de março.
19 Setembro 2024, 09h43

A atividade económica cresceu 0,9% na Região Autónoma da Madeira, em junho, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). No ano este é o segundo menor crescimento apenas superando a subida de 0,8% de março.

Como habitual o desempenho do turismo voltou a ser importante para o crescimento da atividade económica da Madeira. Em junho a subida das dormidas foi de 3,1% contudo ficou abaixo dos 3,2% do mês anterior. Contudo os proveitos totais aumentaram 15,6% ficando acima dos 14,4% do mês anterior.

A emissão de energia elétrica, “um indicador normalmente associado à evolução da atividade económica”, sublinha a DREM, subiu 1,4% mas ficou abaixo dos 2,9% do ano passado.

O consumo de gasóleo cresceu 0,7% superando a quebra de 0,4% do mês passado. O consumo de gasolina acelerou, crescendo 11,8% em junho de 2024 (7,7% em maio último).

Em termos de sociedades constituídas e dissolvidas houve um rácio positivo de 2,4 mas ficou abaixo dos 3,3 do mês passado.

Ao nível do consumo privado as compras efetuadas através de terminais de pagamento automático com cartões nacionais subiu 6,7% acima dos 6,2% do mês passado.

“Embora o comércio com o estrangeiro represente apenas uma pequena parcela do comércio global realizado pela Região (a maior parte do qual é com o Continente), é importante assinalar que as exportações cresceram (10,3%; -3,8% em maio anterior), enquanto as importações de bens caíram (-7,7%; -3,3% no mês anterior). O movimento de mercadorias nos portos (-6,8%; -2,6% no mês anterior), que é um indicador mais abrangente em relação à dinâmica do comércio externo, decresceu face ao mês anterior”.

“Já noutros indicadores, em junho de 2024, observa-se que a aceleração no movimento de passageiros nos aeroportos (6%; 4,9% em maio último) está em linha com a evolução do total de levantamentos em caixas multibanco e compras por meio de terminais de pagamento automático com cartões internacionais (17,7%; 14,2% no mês anterior)”, diz a DREM.

No emprego verificou-se uma redução nas ofertas de emprego (-26,4%) e aumentos tanto nos pedidos de emprego (13,4%), como no número de desempregados inscritos ao longo do mês (13%).

“A taxa de inflação homóloga, que se fixou em 3,5%, desacelerou face ao mês anterior (3,9%), sendo menor nos Bens (2%) e maior nos Serviços (5,5%). A inflação subjacente (que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos) foi de 3,9% (4,1% em maio anterior)”, salientou a DREM.

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