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Atividade industrial da China cresce pela primeira vez em seis meses

O crescimento da atividade industrial oferece algum alívio aos responsáveis políticos, perante uma economia sob pressão devido à crise imobiliária que se vive na China.
31 Março 2024, 11h37

A atividade industrial da China cresceu pela primeira vez em seis meses, em março. Uma evolução que oferece algum alívio aos responsáveis políticos numa altura em que a economia está a ser pressionada por uma crise imobiliária.
O índice de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) subiu para 50,8 pontos em março, acima de 49,1 pontos em fevereiro e acima da marca dos 50 pontos, que separa o crescimento de contração. O valor fica também acima de uma previsão da “Reuters”, de 49,9 pontos.
Apesar de o ritmo de crescimento ter sido ligeiro, foi a leitura do PMI mais elevada desde março do ano passado.
“De acordo com os indicadores, a oferta e a procura internas melhoraram, enquanto a confiança das famílias e das empresas está a recuperar e o consumo e investimento estão a aumentar”, afirmou Zhou Maohua, analista do China Everbright Bank, à “Reuters”.
Por outro lado, as novas encomendas entraram em território positivo, interrompendo uma quebra que já durava há 11 meses. O emprego, contudo, continua a encolher, embora a um ritmo mais lento, mostram os dados.
Os números mais recentes sugerem que a economia da segunda maior economia do mundo está, pouco a pouco, a recuperar, levando analistas a melhorarem as suas previsões para o crescimento económico este ano.
O crescimento da economia tem sido penalizado por uma crise no sector imobiliário, que tem servido de teste à solidez dos governos locais, com níveis elevados de dívida, e dos bancos estatais.
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