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“Atividade turistíca para ser consistente não pode trabalhar só julho e agosto”, diz fundador da Vila Galé

Jorge Rebelo de Almeida defende que é necessário criarem-se cada vez mais destinos para continuar a cativar turistas de forma segura. “Portugal não é só Lisboa e Porto”, referiu durante a inauguração do Vila Galé Collection Figueira da Foz, a 32ª unidade do grupo no país.
Vila Galé
22 Junho 2024, 16h12

O sector do turismo tem que manter o seu ritmo de atividade durante todo o ano se quiser manter-se consistente enquanto negócio de captação de clientes. Esta foi uma das principais mensagens transmitidas por Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo hoteleiro Vila Galé.

“Hoje a atividade turística para ser consistente precisa de trabalhar o ano todo, não é só julho e agosto”, referiu este sábado, durante a inauguração do Vila Galé Collection Figueira da Foz, a 32ª unidade do grupo no país.

Jorge Rebelo de Almeida defendeu que é necessário criarem-se cada vez mais destinos para continuar a cativar turistas de forma segura. “Portugal não é só Lisboa e Porto. Se tivermos um hotel que passe uma má imagem, o cliente quando for embora não vai gostar do destino em si, não é só do hotel”, afirmou.

Presente no evento esteve também Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador da Vila Galé, que identificou as características que levaram a empresa a escolher a Figueira da Foz como local para este novo hotel. “Quando olhamos para este destino vemos que é bastante completo: tem praia, laser, gastronomia, história. A Figueira da Foz já se encontra hoje entre os 30 concelhos que representam 80% das dormidas no país”, sublinhou.

O outrora Grande Hotel da Figueira, dá agora lugar ao Vila Galé Collection Figueira da Foz, que conta com 102 quartos e um investimento de dois milhões de euros do grupo hoteleiro português na remodelação desta unidade hoteleira, cujo dono é o empresário galego Amancio Ortega, fundador do grupo Inditex.

O hotel abriu portas em abril ficando a Vila Galé encarregue do arrendamento (por valor desconhecido) do espaço, que pertencia desde 1996 ao grupo francês Accor, sob o nome Mercure Figueira da Foz Hotel. Este é mais um passo no investimento de quase 50 milhões de euros que a empresa portuguesa vai fazer este ano na abertura de novas unidades.

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