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Ativistas climáticos ocupam Ministério do Ambiente

Os ativistas prenderam-se no átrio do edifício, com tubos metálicos e uma corrente e estão também dezenas de estudantes no exterior do Ministério a bloquear a entrada.
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19 Abril 2024, 11h21

Os ativistas climáticos da greve climática estudantil ocuparam, esta sexta-feira, o Ministério do Ambiente. Segundo avança a “SIC”, esta ação faz parte do movimento “Fim ao Fóssil”, que pretende o fim dos combustíveis fósseis até 2030.

De acordo com a estação televisiva, os ativistas prenderam-se no átrio do edifício, com tubos metálicos e uma corrente e estão também dezenas de estudantes no exterior do Ministério a bloquear a entrada.

Os estudantes afirmam que se “recusam a sair até que a ministra do Ambiente se comprometa a garantir o fim aos combustíveis fósseis até 2030”. Em comunicado o grupo refere que “têm consigo um plano que afirmam poder garantir uma ‘transição justa’ nestes prazos, para apresentar a Maria da Graça Carvalho”.

Teresa Núncio, ativista presente no protesto no Ministério, declara no comunicado que “nós não queríamos estar aqui, mas não temos outra opção. Aprendemos que precisamos do fim aos fósseis até 2030. A ONU ainda esta semana avisou que temos dois anos para criar e começar a implementar os planos necessários. Mas o Governo continua sem ter um plano para garantir o fim ao fóssil nos prazos da ciência. Mesmo depois de já lhes termos várias vezes apresentado um plano de como o podem garantir. Não podemos consentir com a nossa condenação por um governo que se recusa a enfrentar a realidade climática”.

A greve climática estudantil tem estado bastante ativa no último ano, tendo realizado várias ações contra empresas e partidos políticos, nomeadamente, durante as eleições. O grupo anunciou que a sua próxima ação será na véspera das eleições europeias, com um marcha até ao gabinete da representação do Parlamento Europeu em Portugal.

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