Os valores geridos dos fundos de pensões em Portugal cresceram 5,6% no final do ano passado, em comparação aos últimos meses de 2019, totalizando cerca de 23 mil milhões de euros, revelou esta quarta-feira o relatório do quarto trimestre elaborado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
A evolução resultou do aumento de 4,2% nos fundos de pensões fechados e do aumento de 15,9% nos fundos de pensões abertos, de acordo com o mesmo documento. “Tendo em consideração as contribuições entregues aos fundos e as respetivas pensões pagas a rentabilidade dos fundos de pensões, face ao final do ano de 2019 foi de 3,21%”, pode ler-se.
Já as contribuições para os fundos de pensões caíram 20,3% em termos homólogos devido à “necessidade de em 2019 os associados efetuarem contribuições extraordinárias para fazer face ao aumento das responsabilidades, resultante da alteração de pressupostos dos planos de benefício definido”.
A ASF informa ainda que os benefícios pagos aumentaram 4% neste período, enquanto o número de fundos de pensões sob gestão subiu ligeiramente, de 232 para 234, na sequência da constituição quatro fundos – três deles PPR e um fechado – e extinção de dois fundos de pensões fechados.
Em dezembro de 2020, as carteiras de investimento dos fundos de pensões eram constituídas maioritariamente por títulos de dívida (51%), seguindo-se os fundos de investimento (33%), imóveis (7%), depósitos bancários (5%) e ações (4%), que, tal como tem vindo a suceder, são as três categorias com menor peso, segundo o regulador dos fundos de pensões e dos mediadores de seguros.
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