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Ativos geridos pelos fundos de pensões subiram para 23 mil milhões de euros

Já as contribuições para os fundos de pensões caíram 20,3% em 2020 devido à “necessidade de em 2019 os associados efetuarem contribuições extraordinárias para fazer face ao aumento das responsabilidades, resultante da alteração de pressupostos dos planos de benefício definido”.
Foto Cedida
17 Fevereiro 2021, 18h13

Os valores geridos dos fundos de pensões em Portugal cresceram 5,6% no final do ano passado, em comparação aos últimos meses de 2019, totalizando cerca de 23 mil milhões de euros, revelou esta quarta-feira o relatório do quarto trimestre elaborado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

A evolução resultou do aumento de 4,2% nos fundos de pensões fechados e do aumento de 15,9% nos fundos de pensões abertos, de acordo com o mesmo documento. “Tendo em consideração as contribuições entregues aos fundos e as respetivas pensões pagas a rentabilidade dos fundos de pensões, face ao final do ano de 2019 foi de 3,21%”, pode ler-se.

Já as contribuições para os fundos de pensões caíram 20,3% em termos homólogos devido à “necessidade de em 2019 os associados efetuarem contribuições extraordinárias para fazer face ao aumento das responsabilidades, resultante da alteração de pressupostos dos planos de benefício definido”.

A ASF informa ainda que os benefícios pagos aumentaram 4% neste período, enquanto o número de fundos de pensões sob gestão subiu ligeiramente, de 232 para 234, na sequência da constituição quatro fundos – três deles PPR e um fechado – e extinção de dois fundos de pensões fechados.

Em dezembro de 2020, as carteiras de investimento dos fundos de pensões eram constituídas maioritariamente por títulos de dívida (51%), seguindo-se os fundos de investimento (33%), imóveis (7%), depósitos bancários (5%) e ações (4%), que, tal como tem vindo a suceder, são as três categorias com menor peso, segundo o regulador dos fundos de pensões e dos mediadores de seguros.

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