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Atribuídos 1,5 milhões em apoios à criação de ecopontos florestais ou de compostagem

A dotação global atribuída foi de 1.5 milhões de euros, com uma taxa máxima de financiamento de 85% e um valor limite de 100 mil euros por candidatura, explica o Governo.
23 Abril 2025, 22h19

O Fundo Ambiental, sob tutela do Ministério do Ambiente e Energia, concluiu a atribuição do financiamento ao abrigo do Aviso “Gestão sustentável da floresta – Apoio à Criação de Ecopontos Florestais ou de Compostagem, com um total de 1,5 milhões de euros distribuídos
por 17 projetos de norte a sul do país.

Os projetos irão permitir a instalação de ecopontos florestais de proximidade, promovendo a compostagem como uma alternativa sustentável nas áreas de interface urbano-rural e em zonas predominantemente rurais.

“Este aviso teve como objetivo apoiar práticas sustentáveis na gestão de combustíveis florestais, reduzindo o número de ignições causadas por queimas a céu aberto, através da recolha, armazenamento temporário e valorização, através do encaminhamento para compostagem ou para centrais de biomassa, dos materiais sobrantes das explorações florestais, agroflorestais e agrícolas”, explica o Governo.

No aviso estão também incluídas ações de sensibilização, comunicação e formação, com o objetivo de envolver as comunidades locais na valorização destes materiais e reforçar a importância de práticas responsáveis na prevenção de incêndios.

A dotação global atribuída foi de 1.5 milhões de euros, com uma taxa máxima de financiamento de 85% e um valor limite de 100 mil euros por candidatura, explica o Governo.

As entidades beneficiárias são maioritariamente autarquias e entidades intermunicipais.

Os projetos que foram considerados elegíveis abrangem freguesias vulneráveis ao risco de incêndio florestal, detalha o Ministério.

“Com a implementação destes projetos, espera-se uma redução sustentada da média anual da área ardida, promovendo uma gestão ativa das explorações florestais e agrícolas”, segundo o Ministério do Ambiente e Energia.

“Ao incentivar o encaminhamento adequado dos sobrantes e eliminar a prática de queimas descontroladas, será também possível diminuir significativamente o número de ignições”, acrescenta.

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