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Auditora da KPMG diz que nunca se sentiu pressionada pelo BES

Julgamento: A tese de erro nas contas do GES inicialmente avançada para explicar o buraco nas contas nunca foi justificada pelos administradores, disse uma das auditoras que integrava a KPMG aquando do colapso do GES.
Inês Viegas, da KPMG, ladeada por Fernando Negrão durante a audição na Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo, na Assembleia da República, Lisboa, 28 de janeiro de 2015. MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
1 Novembro 2024, 21h00

A auditora da KPMG Inês Viegas disse nesta quinta-feira, 31 de outubro, no julgamento do processo BES/GES, que nunca se sentiu pressionada por gestores do BES e que nunca esteve em causa a independência da sua equipa.

“A KPMG não se deixa pressionar”, disse Inês Viegas na sessão de julgamento, onde deu conta de que entre o final de 2013 e meados de 2014 “foi identificada uma subavaliação significativa do passivo” do GES, muito por força da exposição à sociedade ESI, a holding do grupo para as áreas financeira e não financeira.

Questionada esta semana pelo procurador do Ministério Público (MP) César Caniço se, após o GES ter apontado para a existência de um erro nas contas, foi entregue algum documento que suportasse as razões desse erro, Inês Neves negou que tal tivesse ocorrido e contou que o ‘commissaire aux comptes’ (contabilista) Francisco Machado da Cruz apenas lhe devolveu um papel com a palavra “erro” escrito à mão com letras maiúsculas.

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