A auditora da KPMG Inês Viegas disse nesta quinta-feira, 31 de outubro, no julgamento do processo BES/GES, que nunca se sentiu pressionada por gestores do BES e que nunca esteve em causa a independência da sua equipa.
“A KPMG não se deixa pressionar”, disse Inês Viegas na sessão de julgamento, onde deu conta de que entre o final de 2013 e meados de 2014 “foi identificada uma subavaliação significativa do passivo” do GES, muito por força da exposição à sociedade ESI, a holding do grupo para as áreas financeira e não financeira.
Questionada esta semana pelo procurador do Ministério Público (MP) César Caniço se, após o GES ter apontado para a existência de um erro nas contas, foi entregue algum documento que suportasse as razões desse erro, Inês Neves negou que tal tivesse ocorrido e contou que o ‘commissaire aux comptes’ (contabilista) Francisco Machado da Cruz apenas lhe devolveu um papel com a palavra “erro” escrito à mão com letras maiúsculas.
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