A Evergrande, gigante imobiliária chinesa caída em dificuldades profundas, está mais perto da liquidação, vendo-se agora impedida de emitir nova dívida por causa de uma investigação a uma das suas subsidiárias.
Evergrande. Ações da segunda maior imobiliária chinesa colapsam devido à detenção de funcionários
O anúncio seguiu-se ao cancelamento, dois dias antes, de uma reunião chave com os seus credores, levantando dúvidas sobre o plano de reestruturação desenhado. Foi a terceira vez em que acabou adiada esta reunião fulcral para o destino da empresa, arriscando cada vez mais uma liquidação que deixaria os credores com ainda menos capital para recuperar.
Os problemas amontoam-se na Evergrande, que passou de uma das empresas mais respeitadas em poderosas na China para um inconveniente numa economia com cada vez mais fragilidades no mercado imobiliário.
A incerteza em torno da aprovação do plano de reestruturação vem já de trás, com a última reunião, em abril, a revelar apenas 30% de apoio pelos credores. Recorde-se que a empresa precisa dos votos favoráveis de 75% dos investidores para poder avançar com a reestruturação.
Em setembro, a polícia de Shenzhen anunciou que havia detido um número não-revelado de trabalhadores do grupo, reforçando as dúvidas do mercado quanto ao rumo da Evergrande.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com