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Aumento das rendas e dos preços das casas em Lisboa fazem disparar procura na periferia

De acordo com o Imovirtual, portugueses da capital procuram alternativas mais em conta porque os preços médios das rendas em Lisboa rondam os 1.940 euros, enquanto a compra de uma casa atinge uma média de 764.500 euros.
10 Dezembro 2024, 16h47

Com os preços das casas em Lisboa a dispararem, muitos procuram alternativas nos arredores da capital. O portal imobiliário Imovirtual analisou os dados e apresenta as cidades que oferecem o equilíbrio perfeito entre custo e qualidade de vida.

Os preços médios das rendas em Lisboa rondam os 1.940 euros, enquanto a compra de uma casa atinge uma média de 764.500 euros, com aumentos de 5% e 2%, respetivamente, em comparação com o mês anterior. Esta tendência de subida tem contribuído para aumento da procura de alternativas mais acessíveis fora da capital.

No que diz respeito ao arrendamento, Almada surge como a cidade mais acessível, com rendas a 1.100 euros por mês, representando uma diferença de 43% em relação a Lisboa, a apenas 15 kms de distância. Segue-se a Amadora, onde o valor médio das rendas é de 1.250 euros, com uma diferença de 36%. O Seixal, Loures e Alcochete também estão na lista, com rendas a 1.312,50, 1.350 e 1.450 euros, respetivamente.

Para quem procura comprar casa, a Amadora destaca-se novamente, com um preço médio de 240.000 euros, representando uma diferença de 69% face a Lisboa. O Seixal e Almada seguem-se, com preços de 425.000 e 525.000 euros, respetivamente. Loures e Odivelas completam a lista das cidades mais acessíveis para compra.

Viver fora da capital tornou-se uma escolha estratégica para famílias, jovens e profissionais, oferecendo não apenas poupanças significativas, mas também uma elevada qualidade de vida. Cidades como Almada e Seixal destacam-se pela boa ligação a Lisboa através de transportes públicos e pelo crescente investimento em infraestruturas.

Sylvia Bozzo, Marketing Manager do Imovirtual, afirma que “as cidades nos arredores de Lisboa já não são consideradas cidades-dormitório. Estão cada vez mais desenvolvidas e oferecem uma boa qualidade de vida, tornando-se uma opção viável para quem quer estar perto do centro económico e cultural”.

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