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Aumento do cabaz alimentar “influenciado” por aumento dos salários no retalho, destaca APED

Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, Gonçalo Lobo Xavier refere que “o aumento dos salários explica uma parte significativa do aumento do cabaz alimentar” e mais não foi porque o retalho segurou as margens de lucro.
Diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier
2 Março 2025, 12h46

O aumento dos preços do cabaz alimentar pode ser explicado em parte pelo aumento dos salários “não só retalho, mas em toda a cadeia de valor”, destacou Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).

Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, Gonçalo Lobo Xavier refere que “o aumento dos salários explica uma parte significativa do aumento do cabaz alimentar” e mais não foi porque o retalho segurou as margens de lucro.

Margens de dois e três por cento que deverão continuar no mesmo nível em 2025. Para além do impacto do aumento dos salários, o líder da APED aponta ainda como causa do aumento do cabaz alimentar o aumento do preço de matérias-primas e as medidas para cumprir o caminho da sustentabilidade que obrigam a avultados investimentos.

Gonçalo Lobo Xavier considera que a instabilidade dos mercados não permite dizer que os aumentos ficam por aqui no que toca ao cabaz alimentar. A bica vai mesmo ficar mais cara, é inevitável, avisa.

De uma forma geral, vai haver um aumento dos preços, mas Gonçalo Lobo Xavier diz que espera “que sejam subidas mais suaves” do que as registadas em anos anteriores. Em sentido inverso, produtos como o azeite poderão ainda baixar mais, na ordem dos 15 por cento, prevê.

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