As autárquicas deixaram mossas no PS-Madeira e a primeira consequência foi a demissão de Paulo Cafôfo da presidência dos socialistas madeirenses, logo na noite eleitoral de 26 de setembro. Mas esta saída foi acompanhada pela renúncia de Miguel Iglésias à liderança do grupo parlamentar na Assembleia Regional passados dois dias.
Cafôfo assumira a presidência do PS-Madeira em junho de 2020, após ter sido cabeça de lista nas regionais de 2019, ainda como independente. Nessa ocasião os socialistas voltaram a perder para o PSD, embora tenham multiplicado o grupo parlamentar de cinco para 19 deputados.
Em entrevista ao Económico Madeira, em agosto de 2020, Cafôfo referia que a proximidade com a população e a inovação seriam as suas prioridades enquanto presidente do PS-Madeira, salientava a importância de o partido ter um núcleo autárquico que pudesse “não só dar a orientação política, mas também a formação para os nossos autarcas”, e assumia como objetivo para as autárquicas de 2021 “reconquistar as câmaras em que somos poder”. E a ambição de eleger mais autarcas.
Tal objetivo ficou pelo caminho, face ao desfecho das autárquicas, que não trouxeram os argumentos necessários para que se mantivesse na liderança do PS-Madeira.
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