Quem leu “Fábula de Veneza”, de Hugo Pratt, rendeu-se ao fascínio que a cidade-labirinto-de-terra-e-água exerce sobre os comuns mortais. Felizmente, Pratt imortalizou-a sob o signo de um marinheiro, aventureiro sem pátria, que nas suas deambulações pela Sereníssima nos vai revelando prodigiosos segredos, entre símbolos maçónicos e pátios que escondem portas para outros mundos.