O estado de Israel é irreversível, mas a sua condição excepcional não é irrevogável. Revogá-la é uma condição para a possibilidade escassa de alguma esperança. É uma condição não do passado, mas do nosso tempo, por que somos responsáveis.
O conflito israelo-palestiniano não é uma guerra local, mas teatro de uma guerra que nos envolve a todos, não no sentido de uma guerra mundial, mas de uma guerra da história, da representação da própria história.
As férias servem para abrir espaço entre nós e as exigências do real. Nesse intervalo pensamos na vida, propiciam-se balanços suaves, que se fazem sentindo e não por cálculo.
Não é pouco razoável esperar que, com esta grande viragem, possamos falar de cocriação não humana de conhecimento, sem que fique dada à partida a que parte cabe o papel criador principal.