Cabe aos Economistas um papel insubstituível na libertação das ideias antigas. E, quanto mais não seja, na produção de bom senso que é coisa que escasseia nos tempos que correm.
Os sucessivos responsáveis europeus deram prioridade ao alargamento aos países do centro e do Leste da Europa, sacrificando a dinâmica de aprofundamento, acentuando as assimetrias internas e provocando uma reorientação do sistema de relações e de hierarquia de interesses.
2025 vai trazer novas dinâmicas às relações europeias e internacionais a que a Europa, no seu conjunto, se quiser continuar a existir como projeto comum de desenvolvimento económico e de referência democrática para o Mundo, vai ter de dar resposta.
A crise política que se manifesta nos dois países não deixa de ser uma expressão da incapacidade de dar resposta aos problemas que se vêm manifestando na esfera económica.
Portugal precisa de um novo impulso, no âmbito desta tradição de convergência entre Economistas e Engenheiros, no sentido de introduzir de novo uma perspetiva estratégica na política industrial do País.
Num momento em que o mundo erigido após a Segunda Guerra Mundial parece estar a desmoronar-se, esperar-se-ia que a Nação-líder do chamado mundo ocidental, pudesse constituir uma referência sólida e estável para a procura de novas soluções.