A resposta ao que a Europa quer do Mundo depende, sobretudo, da capacidade de se reconstruir, em termos de identidade, de projeto comum, de instituições que funcionem para além da burocracia procrastinadora que a caracteriza atualmente.
A Europa não pode ser simples espectadora dos acontecimentos, limitando-se a invocar princípios que mais não são do que disfarces para a falta de estratégia e inépcia que a tem caracterizado.
É tempo de se pensar na produção de uma parceria entre o sector empresarial e o Estado que permita explorar as vantagens da iniciativa privada e do funcionamento do mercado.
Cabe aos Economistas um papel insubstituível na libertação das ideias antigas. E, quanto mais não seja, na produção de bom senso que é coisa que escasseia nos tempos que correm.
Os sucessivos responsáveis europeus deram prioridade ao alargamento aos países do centro e do Leste da Europa, sacrificando a dinâmica de aprofundamento, acentuando as assimetrias internas e provocando uma reorientação do sistema de relações e de hierarquia de interesses.
2025 vai trazer novas dinâmicas às relações europeias e internacionais a que a Europa, no seu conjunto, se quiser continuar a existir como projeto comum de desenvolvimento económico e de referência democrática para o Mundo, vai ter de dar resposta.