Há cada vez mais pessoas que não querem deixar de trabalhar depois dos 60 anos. Ou seja, esse capital de experiência acumulado é desperdiçado e isso, em termos de sociedade, é grave.
Para aumentar os níveis de coesão social e, portanto, fazer face aos fatores que a ameaçam, são necessárias políticas económicas e sociais que se reforcem mutuamente.
Não nos podemos conformar com a repetição de diagnósticos e a persistência em soluções que já se demonstrou que dão mau resultado. A sociedade tem de ser abanada.
A ausência que me deixa mais perplexo é a da discussão sobre a reforma da Justiça, consensualmente tida como uma das mais importantes de que Portugal carece.
Um tema menos mediático, sem dúvida, do que tantos outros que ocupam mais espaço nos discursos partidários, mas do qual depende a prosperidade que desejamos para o nosso país.