Apesar de muitos erros, falhas e contradições, o projeto europeu tem garantido paz e prosperidade. Nas eleições de maio saberemos o que os europeus pretendem para o seu futuro.
Enquanto, em Portugal, alguns juízes se afanam em impedir e dificultar o acesso da comunicação social à justiça, Espanha dá-nos uma lição de transparência sem paralelo.
O projeto europeu baseia-se na liberdade, na proteção e no progresso. É com base nesses valores que devemos construir um Renascimento europeu, como Macron defende, e bem.
Sobre esta matéria parece evidente que a União Europeia, uma vez mais, será incapaz de adotar uma política ou uma posição comum aos seus 28 Estados-membros.
Não me causa nenhuma objeção de princípio a tributação direta, por parte da UE, das empresas que não são europeias mas aqui geram os seus lucros e escapam a qualquer tributação em solo europeu.
O motor económico da UE parece querer chamar a si, também, a sua liderança política. Se a determinação demonstrada é louvável, o método das cooperações reforçadas deve ter-se como exceção e não como regra.