Devo dizer que olho com muita desconfiança para a maioria dos benefícios fiscais e, como princípio, prefiro medidas de desagravamento geral a medidas circunscritas.
A redução da carga fiscal é um lugar-comum. Mas merece uma reflexão séria, sobretudo quando verificamos que as taxas de imposto sobre o rendimento em vigor em Portugal se encontram entre as mais altas da Europa.
Sem prejuízo da vasta panóplia de medidas anunciadas como amigas das famílias, para grande parte dos contribuintes, o Orçamento do Estado não se traduz em alterações efetivas.