Fomos ao Teatro Maria Vitória, no lisboeta Parque Mayer, a convite de Adelaide Ferreira. Numa vitalidade que contrasta com os edifícios ao seu redor, alguns abandonados há anos, a cantora e atriz hasteia a bandeira da intervenção num género de teatro onde se estreou aos 57 anos. Mais do que tudo, assume-se como “vendedora de sonhos” e procura fazer as pazes com o público, com quem esteve quase a “meter os papéis do divórcio”.