Eis o relato da viagem de dez anos, por terra e mar, da África ocidental até ao Círculo Polar Ártico, que o autor, o togolês Tété-Michel Kpomassie quis fazer e levou a cabo. As suas observações passaram a livro, editado pela primeira vez em 1981. A edição portuguesa é agora lançada.
Tinha 49 anos quando começou a escrever as primeiras linhas deste “Diário” inclassificável. Proibido pelo regime comunista na Polónia, circulou clandestinamente e só em 1989 foi publicado sem os cortes da censura. Eis o primeiro volume em português.
Esgotado há anos, a Caminho teve a excelente ideia de reeditar esta obra, talvez por o tema estar a ser debatido com tanta intensidade nos dias que correm. E qual o tema em jogo? Colonialismo. Com todas as letras.
O historiador Ben Wilson traça a evolução da cidade, a maior criação da civilização, desde a primeva Uruk, com mais de 7000 anos, a Lagos, já no século XXI, a maior das cidades da Nigéria e sua antiga capital.
Carlos Carreiro, artista plástico nascido em Ponta Delgada, nos Açores, cidadão do mundo e cronista das cidades que fez suas na efervescente década de 1960. Um olhar e uma escrita a descobrir.
Recorrendo à sua memória, ao testemunho de amigos e aos inúmeros cadernos de reportagem que encheu ao longo da sua vida profissional, Barata-Feyo conta-nos como foi atravessar África e como essa viagem continua a revelar tanto sobre o continente e sobre a essência do jornalismo.