Nos textos aqui reunidos, Baraka traduz em palavras a liberdade de improvisação de um género que só pode ser entendido enquanto expressão de uma atitude sobre o mundo, e não apenas como uma forma de fazer música.
Da janela aberta do seu automóvel, Henry Miller faz o implacável retrato de uns Estados Unidos que ainda hoje reconhecemos: um país de grandes esperanças, promessas traídas e insanáveis contradições. Tal como no cliché.
Misturando autobiografia e história, esta magnífica coleção de textos entre a ficção e o ensaio oferece ao leitor uma série de profundas reflexões sobre os fenómenos da decomposição e da perda.
O gosto pela viagem e pela descrição de paragens distantes, pelo exótico e pela aventura, pelas civilizações e pelo xadrez da política internacional aparece em toda a sua obra, aqui condensados e sempre com um humor apurado.
António Mega Ferreira, escritor, gestor e jornalista encerra com este livro o tríptico que integra os seus anteriores títulos “Roma, exercícios de reconhecimento” e “Itália, práticas de viagem”.
Uma das maiores vozes do Neorrealismo, Carlos de Oliveira, deixa-nos uma espécie de cartografia imaginária, como lhe chamou Herberto Helder, nesta “Finisterra”.