Se para o Principezinho o essencial é invisível aos olhos, nesta “Carta a um Refém” o essencial está amiúde distante, como os amigos e a terra natal. Uma homenagem acutilante e comovente pela pena de Saint-Exupéry.
A vida levou o autor, Bill Bryson, a viver longos anos em Inglaterra. Neste relato das “aventuras de um americano em terras de Sua Majestade”, regressa à ilha que entretanto adotou e que escalpeliza com um humor irresistível.
Largamente premiado na Alemanha, “Rio” é o primeiro livro de Esther Kinsky a ser publicado em Portugal. A ‘ousadia’ deve-se a uma editora recém-criada no Porto, a Bazarov. Talvez a mais corajosa dos últimos anos, pelo momento em que surge e pelos títulos que publica.
Era uma vez um alter ego. De José Cutileiro, o diplomata, falecido no ano passado. Sob a capa de um aristocrata inglês elitista, residente em Colares, Sintra, Alfred Barnaby Kotter, trocava as chancelarias pela pluma caprichosa.
Mais conhecido por tesouros numa dada ilha, que aqui não vêm ao caso, Robert Louis Stevenson discorre neste livro sobre a importância de cultivarmos vícios felizes. Por alguma razão o ‘fare niente’ é ‘dolce’.