O olhar acutilante de Ramalho Ortigão transporta-nos para episódios extraordinários, cujo detalhe nos recorda também a riqueza da língua portuguesa. Música para ler!
Escritora e artista musical e visual, Patti Smith começou a ser reconhecida durante os anos 1970 pela fusão revolucionária de rock’n’roll e poesia no seu trabalho. Lisboa é um dos seus refúgios neste conjunto de relatos intimistas.
A sugestão de leitura desta semana da livraria Palavra de Viajante traz um relato onde há mais do que penáltis e golos na própria baliza, dribbles e hat-tricks, foras de jogo e apanha-bolas.
Já ninguém se admira quando ouve dizer que há um português em cada canto do mundo. José Nogueira foi um deles. Sem saber ler nem escrever, trocou as margens do Douro pelo convés de um navio e, depois, pela Patagónia chilena.
Não foi só o veneziano Marco Polo que narrou as suas viagens pelo mundo. Também o português António Tenreiro nos deixou testemunho desta extraordinária viagem por via terrestre.
Se o expectável seria um rol de museus e locais históricos a visitar, neste livro, Ali Duaji, romancista tunisino de origem turca que também fez da poesia sua casa, preferiu perscrutar os povos mediterrânicos deambulando pelos seus bares.