O orçamento do Ministério da Saúde é equivalente ao dinheiro que recebemos da bazuca, como o próprio António Costa frisou, logo, não há falta de dinheiro. Apenas persistem no SNS os problemas de décadas.
O Governo tem uma maioria absoluta conquistada em janeiro e uma legitimidade inatacável. Tem cinco meses de existência e em diversos domínios já parece comatoso.
Lula esteve preso, mas foi o presidente da explosão do Brasil enquanto potência reconhecida em todo o globo. Com Bolsonaro, líder visivelmente impreparado, aquele país fabuloso diminuiu-se, apoucou-se.
Se a Europa pensa, sobretudo os poderes instituídos, que está vacinada contra a contestação social nas ruas, está muito enganada. A carestia é o destino certo se não se chegar rapidamente a uma solução de paz na Ucrânia.
O pedido de desculpas de Pedro Nuno Santos, gesto à Egas Moniz, tem pouco de nobre. Mais. É preocupante, porque não sabemos o estado da sua coluna vertebral.