É difícil criar uma ficção satírica quando vivemos uma sátira real à escala global. E o humor, esse, só dura quando somos confrontados com a noção de que tudo isto é verdade e ninguém sabe verdadeiramente o que está a fazer.
Quando decidi mudar de vida e de profissão e lançar-me no difícil mundo da restauração, mesmo já tendo uma família experiente no ramo por trás, foi um choque inesperado.
Tal como a pandemia exige uma resposta global, e não nacionalista e isolacionista, também a questão dos refugiados ultrapassa as fronteiras de países em guerra, em lugares distantes onde a democracia é uma ilusão.
São precisas mais soluções para uma classe média empobrecida, cujo papel é essencial para o funcionamento da sociedade e que neste momento se limita a sobreviver.