É a própria Lei de Bases que estipula que é preciso fazer periodicamente um diagnóstico da situação do país em matéria de habitação, que identifique as principais carências quantitativas e qualitativas.
Embora não isentas de riscos e de ameaças, as perspectivas para a economia portuguesa no quarto trimestre de 2021 deixam-nos antever um inverno que não será de conjuntural descontentamento.
Em Portugal, o direito à habitação está garantido pela Constituição. Para a eficácia de tal política concorre decisivamente a compreensão dos mecanismos que moldam o mercado sobre o qual se pretende agir.
Combater o turismo pelas eventuais consequências que tenha no mercado imobiliário é como querer resolver uma infestação doméstica de formigas com um míssil sobre a casa. É tudo uma questão de custos e benefícios e da proporção entre eles.
Combater as desigualdades é fundamental para permitir que todas as regiões usufruam dos benefícios económicos que a atividade turística traz, que são diretos, mas também, em grande medida, indiretos.
Mais necessário que um troféu numa gala é criar as condições para que o turismo em Portugal continue a ser um caso de sucesso num contexto de permanente mudança.