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Autoestradas: Circulação perto de níveis pré-troika

No primeiro trimestre de 2017, a circulação média nas autoestradas nacionais esteve em crescimento constante. De acordo com o IMT, os valores registados em março acercaram-se dos 16.600 veículos, um valor que não era conseguido desde 2011, antes da chegada da troika ao país.
11 Julho 2017, 17h13

A recuperação económica mede-se recorrendo a vários índices e um deles é a circulação nas autoestradas, vias sujeitas a portagem e às quais os condutores com menor liquidez fogem. De acordo com o Relatório de Tráfego na Rede Nacional de Autoestradas do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), relativo ao primeiro trimestre do ano, a circulação nas autoestradas manteve, no período analisado, a tendência de crescimento. Aliás, em março, a média ponderada de veículos foi de 16.447 unidades, meras 153 unidades menos que o máximo registado em março de 2011, antes de a troika ter chegado ao país.

Assim, a um recuo registado nos anos subsequentes, com quedas de mais de 16% em março de 2012 e de 8% em igual mês de 2013, segue-se este registo, que representa um crescimento de 1,3% face a mês homólogo de 2016. Ainda assim, o crescimento tem recuado durante os três primeiros meses do ano quando comparado com as variações positivas dos outros dois meses em análise. Em janeiro deste ano, a variação homóloga foi de 7,3% (15.417 unidades), enquanto em fevereiro já foi de apenas 6,4% (15.868 unidades). Uma razão para o fraco crescimento regista do mês de março pode encontrar-se no calendário, que ditou que, este ano, a Páscoa se celebrou em abril.

Em março, as maiores variações homólogas registaram-se na A21, cujo tráfego médio diário mensal cresceu para 8.402 unidades, mais 61,4%, e na A23, que viu esta média cair 10,7%, para as 6.515 unidades. Nota ainda para o facto de as médias de circulação no IC 16 terem descido continuamente durante o período em análise: 9,5% em janeiro, 10,6% em fevereiro e 8,2% em março.

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