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Everis coordena projeto piloto de novo sistema de gestão automatizada de energia

Implementar um sistema inovador para uma maior eficiência na gestão da produção e do consumo de energia é um dos grandes objetivos do projeto, que junta a everis Portugal a empresas e organismos portugueses e japoneses.
30 Novembro 2016, 11h19

A everis Portugal, consultora multinacional que oferece soluções de negócio, estratégia, desenvolvimento e manutenção de aplicações tecnológicas e outsourcing, vai coordenar e participar no desenvolvimento do projeto de demonstração de um novo sistema de Automated Demand Response (ADR), que irá ser implementado em edifícios públicos lisboetas, ao longo dos próximos três anos.

Este projeto resulta do acordo assinado entre o LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia e a NEDO – New Energy and Industrial Technology Development Organization of Japan, no Ministério da Economia, na presença de Jorge Seguro Sanches, secretário de Estado da Energia, e de Hiroshi AzumaEmbaixador do Japão em Portugal.

O projeto pretende testar uma nova tecnologia destinada a equilibrar o consumo e a produção de eletricidade. Uma solução tecnológica relevante para o mercado português, uma vez que, associada à introdução massiva e dispersa de fontes de energia renováveis (microprodução), surgem desafios relacionados com a estabilidade do fornecimento elétrico, assim como flutuações de preço da energia muito significativos.

Com uma duração prevista de 3 anos, o programa reúne um consórcio de organizações portuguesas e japonesas, das quais fazem parte o LNEG, a Daikin Industries, a EDP Inovação, a Efacec Energia e a everis Portugal.

Segundo Tiago Múrias, manager da everis responsável pelo projeto, “Portugal tem como meta alcançar 31% de energias renováveis no consumo final de energia em 2020, pelo que acreditamos que projetos como este serão um importante contributo para o cumprimento deste objetivo. A implementação desta solução tecnológica permitirá avaliar, numa segunda fase, o impacto no modelo de negócio dos atores do setor da energia e no consumidor final. Após conclusão, será avaliada a possibilidade de aplicar esta nova tecnologia tanto na Europa quanto no Japão.”

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