A procuradoria financeira de Atenas abriu uma investigação preliminar à eurodeputada grega Eva Kaili, suspeita de ter sido paga pelo Qatar para defender os interesses do emirado que acolhe o Campeonato do Mundo de Futebol. Foi detida, na Bélgica, por “corrupção” e “lavagem de dinheiro”, segundo informou esta quinta-feira uma fonte judicial.
“O procurador financeiro Nikos Bardakis ordenou a abertura de uma investigação (a Eva Kaili) recebimento de subornos e branqueamento de capitais”, anunciou uma fonte judicial, que referiu que o processo está a decorrer em cooperação com a justiça belga que investiga a ex-vice-presidente do Parlamento Europeu no âmbito de um escândalo de corrupção ligado ao Qatar.
O advogado da eurodeputada, Michalis Dimitrakopoulos, afirmou que Kaili desconhece a existência dos sacos de dinheiro encontrados na sua casa de Bruxelas.
O ministro da Justiça grego, Kostas Tsiaras, tinha prometido, na segunda-feira, que “a Grécia ajudaria as autoridades belgas”, caso fosse necessário.
Também na segunda-feira, a Autoridade Grega Anti-Lavagem de Dinheiro anunciou que congelaria todos os bens da eurodeputada socialista, cujo comparecimento perante a justiça belga foi adiado para a próxima quarta-feira, 22 de dezembro.
Francesco Giorgi, o companheiro italiano de Kaili, também permanece em prisão preventiva, depois de ter comparecido perante um tribunal belga.
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