A Comissão Federal do Comércio norte-americano (FTC, na sigla em inglês) abriu uma investigação à OpenAI, empresa que está por detrás do ChatGPT, com o objetivo de determinar se esta violou alguma lei de proteção de dados e dos direitos dos utilizadores em processos ligados à geração de conteúdos falsos, refere o El País.
Entre as perguntas enviadas pela FTC, por carta, à empresa criadora do ChatGPT, está os procedimentos da empresa relativos ao treino dos seus modelos de inteligência artificial e o uso que fazem das informações pessoais dos utilizadores desta ferramenta.
O El País diz que a carta enviada pela FTC, à OpenAI, contém a identificação de más práticas, no entender do regulador. Entre essas um incidente, em 2020, onde a empresa revelou a existência de um bug que permitia que os utilizadores visualizassem informações sobre outros chats e informações ligadas a processos de pagamento de outros utilizadores.
A mesma publicação diz ainda que o regulador pediu que a OpenAI fornecesse detalhes de todas as reclamações que recebeu relativas a declarações “falsas, enganosas, depreciativas ou prejudiciais”, por parte do ChatGPT. Isto está ligado a respostas, dadas por ferramentas de inteligência artificial, que estão completamente erradas, explica o El País.
O El País refere que por exemplo em Itália o ChatGPT foi bloqueado, com efeitos imediatos, depois da empresa ser acusada, pelas autoridades italianas, de não respeitar a lei de proteção de dados. Em Espanha, as autoridades espanholas, pediram que fossem avaliadas as questões de privacidade desta ferramenta. E em França, as autoridades francesas, admitiram estar a investigar reclamações ligadas ao ChatGPT.
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