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Avaliação de risco (Ir)responsável

Quando as famílias recorrem ao crédito, correm riscos, muitas vezes desconhecidos ou não avaliados objetivamente.
12 Novembro 2024, 07h45

Quando as famílias recorrem ao crédito, correm riscos, muitas vezes desconhecidos ou não avaliados objetivamente.

Tomemos o exemplo de uma família típica – pais e 2 filhos menores – que pagam renda, tem 1 automóvel comprado a crédito e as despesas correntes de alimentação, serviços públicos essenciais, saúde e educação dos jovens.

Com um reduzido orçamento familiar, esta família perante o imprevisto – uma avaria no automóvel – fica sem suporte para pagar a reparação.

O casal recorre, então, a crédito para esse arranjo, mas em virtude do pouco rendimento, acabou por manter a utilização de crédito para fazer face a despesas do dia-a-dia.

As despesas foram aumentando e, quase sem se aperceber, a família viu-se numa situação de sobre endividamento e sem capacidade para cumprir todas as obrigações. Assim, considerou que a consolidação dos seus créditos seria a melhor solução.

A avaliação de solvabilidade

Esta família solicitou o crédito ao Banco X aquando da contratação do crédito. Os consumidores têm o dever de prestar à instituição de crédito informações verdadeiras sobre a sua situação económica, para que esta possa cumprir com o dever de avaliar a sua solvabilidade. Ou seja, neste caso, deveria o banco ter verificado se a família tinha capacidade financeira para pagar o empréstimo.

Na avaliação da solvabilidade, as instituições devem ponderar, entre outros considerados relevantes, os seguintes elementos relativos ao cliente bancário:

  • Idade;
  • Situação profissional;
  • Rendimentos e despesas regulares;
  • Informação constante de bases de dados de responsabilidades de crédito – como é o caso, por exemplo, da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal.

Apesar de todos os indícios de degradação financeira verificados, o Banco X acabou por conceder o empréstimo pretendido. Todavia, a situação da família agravou-se: com o aumento da sua dívida e consequentemente da taxa de esforço.

Portanto, esta família,, com a concessão deste crédito viu a sua situação financeira agravar-se e saiu prejudicada em primeiro lugar.

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