Tal como defende a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, “Brexit significa Brexit” e na hora da separação litigiosa da União Europeia (UE) nem o célebre pequeno-almoço britânico escapa ileso. De acordo com um estudo feito pela consultora KPMG a primeira refeição do dia dos britânicos vai custar mais 12,8% ao bolso de cada cidadão do país caso este encerre a maratona de negociações com a UE sem um acordo comercial.
Bacon, salsichas, sumo de laranja, feijão e cogumelos não podem faltar à mesa dos cidadãos britânicos, mas com a saída da União Europeia, adquirir estes produtos vai ficar mais caro. Um pequeno-almoço que custe, em média, 5 libras (5,65 euros) vai passar a custar mais 64 centavos (72 cêntimos), caso o país saía de mãos a abanar no que diz respeito a um acordo comercial benéfico para ambas as partes que Theresa May quer delinear.
Michel Barnier, o negociador-chefe encarregado pela União Europeia pela discussão do Brexit, já anunciou que não será possível estabelecer uma relação comercial “sem fricção” entre as duas partes envolvidas no processo, depois das negociações terem arrancado há pouco mais de um mês.
Os autores do estudo sublinham ainda que este não tem em conta os custos inerentes à desvalorização prevista da libra esterlina, nem os eventuais custos acrescidos na alfândega.
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