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Banca afasta ‘spreads’ altos na garantia pública

Os grandes bancos do sistema nacional asseguram que não estão a penalizar a avaliação de risco aos clientes que pedem crédito à habitação com garantia pública que dá acesso a 100% do financiamento.
O presidente do BPI, João Pedro Oliveira e Costa (E), o CEO, Santander Totta, Pedro Castro e Almeida (2-E), o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Vítor Bento (2-D), e o presidente do Millennium BCP, Miguel Maya (D), participam na conferência “Banca do Futuro”, em Lisboa, 16 de novembro de 2022. ANDRÉ KOSTERS/LUSA
26 Janeiro 2025, 22h00

Os maiores bancos nacionais já receberam mais de dois mil pedidos de crédito à habitação no âmbito da garantia pública, uma medida que dá aos jovens acesso a 100% do financiamento para a compra de casa. A banca assegura que não é por haver necessidade desta garantia que está a penalizar a avaliação de risco dos clientes que recorrem a este apoio, ou seja, o spread aplicado aos financiamentos.

O número de pedidos de créditos à habitação com garantia pública tem vindo a aumentar desde que esta medida ficou operacional no final do ano passado, com os jovens entre os 18 e os 35 anos a tirarem partido do facto de não terem de dar uma “entrada” na compra de casa.

O Santander Portugal, que tem a maior “fatia” da verba disponibilizada pelo Governo, já recebeu mais de mil pedidos, que correspondem a mais de 200 milhões de euros em crédito, enquanto na Caixa Geral de Depósitos (CGD) foram 800. No Novobanco, os dados mais recentes enviados pelo banco apontam para 620 pedidos no valor de 97 milhões de euros.

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