A dívida do grupo Efacec à banca soma, segundo dados de junho, 140,7 milhões de euros, mas vai baixar para 106,5 milhões no âmbito da venda de 71,73% da empresa à Mutares SE & CO KGa. Tudo porque está acordado com os bancos aceitarem perder 32,1 milhões de euros da dívida sem garantia – num corte de 80% sobre o total que em junho era 40,983 milhões de euros. Esta é a dívida antiga que remonta a antes da nacionalização que se deu em julho de 2020.
Depois há a dívida contraída junto da banca no âmbito das linhas Covid, garantidas entre 80% a 90% pelo Estado através da Norgarante. Esta dívida bancária soma cerca de 85 milhões e a parte não garantida será alvo de um ‘haircut’ de 10%, semelhante ao que foi aprovado pelos obrigacionistas. Como a parte não garantida dessa dívida mais recente é de 14,7 milhões, a banca aceita aqui um ‘perdão’ de 1,47 milhões.
Ao todo a banca aceita um “perdão” de 34,2 milhões, ainda assim inferior ao que estava inicialmente previsto. A banca foi indiretamente beneficiada pela redução do ‘haircut’ de 50% para 10% da emissão de obrigações de 58 milhões de euros que foi aprovado pela assembleia de obrigacionistas que se realizou ontem.
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