O bancos portugueses detinham 85,5 mil milhões de euros em ativos financeiros no estrangeiro com “exposição imediata” no final do primeiro semestre de 2019, revelou o Banco de Portugal (BdP) esta quarta-feira, 9 de outubro. O valor corresponde a um aumento de “4,9 mil milhões de euros relativamente ao primeiro trimestre”, mais 5,7%. Cerca de 74% desses ativos encontravam-se dentro da União Europeia.
Segundo uma nota de informação estatística relativa ao segundo trimestre de 2019, o valor é “parcialmente explicado por operações de aquisição de títulos de capital de entidades bancárias não residentes”.
“A exposição em última instância dos bancos portugueses era de 87 mil milhões de euros de ativos financeiros internacionais, o que representa um acréscimo de 4,8 mil milhões de euros relativamente ao primeiro trimestre de 2019”, reporta o BdP.
A diferença entre a exposição em última instância e a exposição imediata é de 1,5 mil milhões de euros, o que “corresponde a uma transferência de risco líquida de Portugal para o estrangeiro”.
O regulador da banca nacional explica, ainda, que como a exposição em última instância dos ativos no estrangeiro é superior à exposição imediata, há ativos da banca nacional que são “garantidos por entidade não residentes”.
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